Se tem em mãos a sensação tangível, do realismo virtual;
Igual ao doce sabor que alimenta, sem o toque do fruto;
É um brinde de emoções reais, em taça surreal;
É o filho da corajem, gestado na lucidez de um surto!
É posse benfazeja, que abrilhanta a auto-estima;
É agraciar o próprio ouvir, com mavioso acalanto;
O suplantar de um mero toque, pelo assédio da mais linda rima;
O soerguer do "eu menina", pela candura de um decanto!
As formosas madrugadas, se tornam em verdes estradas;
Onde se dão os reencontros, de gêmeas almas platônicas;
Ainda que antagônicas, mas nos sonhares igualadas;
Ainda que ludicamente centradas, por demais atônitas!
Não se compara o amor-poeta, com as ofertas da esquina;
É luta de esgrimas, em que se fere o peito com uma flor;
É dor que não pede cura, cuja receita a própria paixão assina;
É linha que reúne dois gélidos adeus, na simetria de um calor!
Diz a razão que há de sofrer, o coração que por ele se perder;
Como a vazão que do horizonte, se despede em meio ao mar;
Talvez relembre um ferido pássaro, com suas asas a recolher;
Mas também é, até sem asas, acabar conseguindo voar!!!
Reinaldo Ribeiro
Igual ao doce sabor que alimenta, sem o toque do fruto;
É um brinde de emoções reais, em taça surreal;
É o filho da corajem, gestado na lucidez de um surto!
É posse benfazeja, que abrilhanta a auto-estima;
É agraciar o próprio ouvir, com mavioso acalanto;
O suplantar de um mero toque, pelo assédio da mais linda rima;
O soerguer do "eu menina", pela candura de um decanto!
As formosas madrugadas, se tornam em verdes estradas;
Onde se dão os reencontros, de gêmeas almas platônicas;
Ainda que antagônicas, mas nos sonhares igualadas;
Ainda que ludicamente centradas, por demais atônitas!
Não se compara o amor-poeta, com as ofertas da esquina;
É luta de esgrimas, em que se fere o peito com uma flor;
É dor que não pede cura, cuja receita a própria paixão assina;
É linha que reúne dois gélidos adeus, na simetria de um calor!
Diz a razão que há de sofrer, o coração que por ele se perder;
Como a vazão que do horizonte, se despede em meio ao mar;
Talvez relembre um ferido pássaro, com suas asas a recolher;
Mas também é, até sem asas, acabar conseguindo voar!!!
Reinaldo Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário