Quando o azul do céu lembrar de mim;
Eu sei que me dirão adeus as nuvens carregadas;
Será como um princípio nascido no fim;
Será um novo destino, que acharei nas mesmas estradas!
Nem mesmo terei a necessidade de nascer de novo;
Sequer será preciso imolar o meu sacrifício;
Eu vou respirar nas correntes de ar desse sopro;
Eu vou encontrar a terrível dor, que me dará imenso alívio!
Meus gritos serão abafados por minhas gargalhadas;
Minha nova escrita ficará nas marcas que a borracha deixar;
Minhas mentiras falarão, quando por suas verdades forem atadas;
Eu verei um homem feliz, quando meus olhos pararem de me olhar!
Eu vou esticar as mãos e me tirar desse poço profundo;
Vou amar o meu conflito interior, antes que da paz eu venha desistir;
Um dia minha loucura há de ser mais viável que esse presente mundo;
No dia em que minha alegria puder chorar, o meu sofrimento irá sorrir!!
sábado, 10 de maio de 2008
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