Ferido estava quando o senti
Queimar em minhas veias um dia.
Quase louco, mas lúcido de mim
Deixando só, a razão que me luzia.
Pus minha alma no inferno teu,
Quis ainda a morte por meu prêmio.
No nada busquei a paz, não tinha,
Mas, por fim entendi que no seu
Maldito intento fôra atendida
E que no belo amor doutrora jazia
A rubra rosa que reguei do meu jardim.
Agora, era treva, pó, a crua vida.
O sentido não havia de ser, se não apenas
O sabor amargo de viver sozinho.
terça-feira, 18 de março de 2008
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