Às vezes nem eu mesmo sei quem sou;
Sou um triste anjo...
Às vezes, um vago poeta.
Para mim, sou-me apaixonado...
E vou...
Buscando amar a vida feliz e tão incompleta.
Às vezes, escondo-me de tal vergonha, de medo:
Por amar o amor...
Por apaixonar-me assim.
Às vezes, nego minha vida...
Recuso meu segredo:
De ser o que sou...
De não ser de mim.
Mas não importa o que o mundo me traz;
Só quero viver, às vezes, sobreviver à paz,
Que não tenho... Que não nego... Que pressinto...
E assim, sobrevivo... E assim eu me vou...V
ou aonde estou... E eu sou quem eu sou...
Eu sou eu... Sou assim... Sou um labirinto...
sexta-feira, 28 de março de 2008
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