domingo, 4 de janeiro de 2009
domingo, 14 de dezembro de 2008
O invejoso - Reinaldo Ribeiro
Penosa cruz é essa que agride os ombros do invejoso;
Ter de atacar seu admirar mais ardoroso, sorrir com o âmago a sangrar;
Fingir um construtivo criticar e não admitir seu pretender mais desejoso;
Dizer até que sente nojo do que a sua incompetência adoraria alcançar!
Inveja é pretensão de ser capaz de ir além do que consegue;
É o ego que concebe o plágio imaginário de suas irrealizações;
Aponta imperfeições, quando o aplauso interior sua vaidade fere;
A única ética que lhe concerne é honrar suas pobres criações!
O êxito alheio lhe fere mortalmente e seus ossos amargurados se quebram;
Pois tudo que seus discursos renegam, em verdade seus anelos mendigam;
Mas nem todos intrigam, posto que por vezes como amigos e fãs se revelam;
E de tal forma sob máscaras se esmeram, que até nossos olhos duvidam!
Não deve ser fácil o ofício infeliz de um invejoso;
Seu pensar tão jocoso não pode evitar seu final solitário;
Não consegue ser páreo e nem mesmo escalar o patamar talentoso;
Pra si mesmo é mentiroso, um refém venenoso de um lodoso mundo imaginário!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
O meu amigo - Maria Souza
O meu amigo se fez presente em meu existir,
Para mais tarde me mostrar a grandeza de um sentimento;
Ele se fez filho, para mais tarde me dar lições de vida...
E se fez ausente, para logo me fazer perceber o tamanho do nosso amor...
O meu amigo se fez adulto sendo criança;
E sendo criança me fez ver o mundo mais colorido...
O meu amigo se fez um lutador, para me mostrar a todo instante
o valor de cada gota de suor, de cada batalha, de cada vitória... (Por menor que ela seja!)
O meu amigo que eu tanto me orgulho em amar, me ensinou na distância o valor de um olhar;
E me fez ver que não importa o obstáculo que exista em nosso caminho... Nossas mãos estarão sempre dadas!
**********************************************
Homenagem especial ao meu amigo Geraldo Lucas Abrantes Coelho, de quem eu sinto imensa saudade...
Para mais tarde me mostrar a grandeza de um sentimento;
Ele se fez filho, para mais tarde me dar lições de vida...
E se fez ausente, para logo me fazer perceber o tamanho do nosso amor...
O meu amigo se fez adulto sendo criança;
E sendo criança me fez ver o mundo mais colorido...
O meu amigo se fez um lutador, para me mostrar a todo instante
o valor de cada gota de suor, de cada batalha, de cada vitória... (Por menor que ela seja!)
O meu amigo que eu tanto me orgulho em amar, me ensinou na distância o valor de um olhar;
E me fez ver que não importa o obstáculo que exista em nosso caminho... Nossas mãos estarão sempre dadas!
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Homenagem especial ao meu amigo Geraldo Lucas Abrantes Coelho, de quem eu sinto imensa saudade...
sábado, 19 de julho de 2008
UM POETA DIFERENTE - REINALDO RIBEIRO
Sei que não é fácil ser poeta que abdica, das envaidecedoras admirações;
Que rejeita o chá aristocrático e burguês, do colegiado dos imortais;
Suster estilo próprio, e ser indiferente aos impostos padrões;
Emprestar a própria letra, para fustigar os opressores e maiorais!
Não me seduz a pompa dos confetes, nem a ovação das cênicas odisséias;
Eu decidi que a minha poesia, não se ouvirá pelos coretos exibicionistas;
Porque não me orgulharia, vê-la reduzida à audiência das telenovelas;
Simplesmente porque não sou poeta de produção mercantilista!
É evidente que sou extremamente grato a todas as pétalas nos meus encalços;
Mas eu prefiro a platéia que se forma no isolamento de minhas próprias inquietudes;
É sob a sombra de minha solidão, que recebo meus preferíveis aplausos;
Não tenho alma de insetos, que tudo fazem pra viver em torno das luzes!
Eu sou poeta nascido num chão desprezado, e não me negarei;
Assentado ao solo ressequido, declamando a exclusão que desde cedo conheci;
Se a fama me achar ou se me abraçar o anonimato, o fato é que às elites nunca servirei;
Já sou afortunado, tendo achado quem gostasse, dessas simplicidades que já escrevi!!
Que rejeita o chá aristocrático e burguês, do colegiado dos imortais;
Suster estilo próprio, e ser indiferente aos impostos padrões;
Emprestar a própria letra, para fustigar os opressores e maiorais!
Não me seduz a pompa dos confetes, nem a ovação das cênicas odisséias;
Eu decidi que a minha poesia, não se ouvirá pelos coretos exibicionistas;
Porque não me orgulharia, vê-la reduzida à audiência das telenovelas;
Simplesmente porque não sou poeta de produção mercantilista!
É evidente que sou extremamente grato a todas as pétalas nos meus encalços;
Mas eu prefiro a platéia que se forma no isolamento de minhas próprias inquietudes;
É sob a sombra de minha solidão, que recebo meus preferíveis aplausos;
Não tenho alma de insetos, que tudo fazem pra viver em torno das luzes!
Eu sou poeta nascido num chão desprezado, e não me negarei;
Assentado ao solo ressequido, declamando a exclusão que desde cedo conheci;
Se a fama me achar ou se me abraçar o anonimato, o fato é que às elites nunca servirei;
Já sou afortunado, tendo achado quem gostasse, dessas simplicidades que já escrevi!!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Soneto de fidelidade - Vinícius de Moraes
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Aprendi que se aprende errando... Alceu penha
Aprendi que se aprende errando.
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar não significa só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
Que quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada.
Que a natureza é a coisa mais bela na vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar não significa só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
Que quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada.
Que a natureza é a coisa mais bela na vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
SER... Sergio Valencia - O guardião
Foi ao relento que eu me deleitei
Suei todo o suor daquele dia
E foi na fantasia, que chorei
Chorei, porque não mais sorria
Olhando o luar, premeditei
Que a morte inevitável, estava ali
Mil corpos e em mil fadas...Eu pensei
Fadas, não sei, mas sei que os corpos...Vi
Deitei em meu silêncio e fui sonhar
Sonhei que era menino, e senti paz
E de repente, algo a me espreitar
Talvez aquela morte...Penso que jaz
E agora, o que me importa o mundo?
E o que dizer do meu destino audaz?
Recordações, e um sono tão profundo
Ou simplesmente Ser...Ou Ser, jamais
Suei todo o suor daquele dia
E foi na fantasia, que chorei
Chorei, porque não mais sorria
Olhando o luar, premeditei
Que a morte inevitável, estava ali
Mil corpos e em mil fadas...Eu pensei
Fadas, não sei, mas sei que os corpos...Vi
Deitei em meu silêncio e fui sonhar
Sonhei que era menino, e senti paz
E de repente, algo a me espreitar
Talvez aquela morte...Penso que jaz
E agora, o que me importa o mundo?
E o que dizer do meu destino audaz?
Recordações, e um sono tão profundo
Ou simplesmente Ser...Ou Ser, jamais
domingo, 29 de junho de 2008
Sou - Claudete Silveira
Sou loucura
Sou ternura
Sensação!
Sou laço
Sou abraço
Emoção!
Sou confiança
Sou esperança
Paixão!
Sou anseios
Sou devaneios
Solidão!
Sou carícia
Sou malícia
Sedução!
Sou complexa
Sou perplexa
Coração!
Sou faceira
Sou matreira
União!
Sou assim
Sou fim
Ilusão!
Sou ternura
Sensação!
Sou laço
Sou abraço
Emoção!
Sou confiança
Sou esperança
Paixão!
Sou anseios
Sou devaneios
Solidão!
Sou carícia
Sou malícia
Sedução!
Sou complexa
Sou perplexa
Coração!
Sou faceira
Sou matreira
União!
Sou assim
Sou fim
Ilusão!
Mulher Abstrata - Angela Bretas
Sou quem sou, simplesmente mulher, não fujo, nem nego,
Corro risco, atropelo perigo, avanço sinal, ignoro avisos.
Procuro viver, sem medo, sem dor, com calor, aconchego,
Supro carências, rego desejos, desabrocho em risos...
Matéria cobiçada... na tez macia, no calor ardente.
Alma pura, envolta em completa fissura. Sem frescuras!
Encontro prazer na forma completa, repleta, latente.
Meretriz sem pudor,mulher no ponto, uva madura!
Sou quadro abstrato, me entrego no ato à paixão que aflora.
Sou enigma permanente, sem ponto final, sem continências,
Sou mulher tão somente, vivendo o momento, sorvendo as horas.
Sou pétala recolhida, sem forma, sem cor, completa em essência.
Exalo a esperança, transpiro vontades. Não me tenhas senhora.
Sou mulher insolúvel, nada volúvel. Vivo a vida em reticências...
Corro risco, atropelo perigo, avanço sinal, ignoro avisos.
Procuro viver, sem medo, sem dor, com calor, aconchego,
Supro carências, rego desejos, desabrocho em risos...
Matéria cobiçada... na tez macia, no calor ardente.
Alma pura, envolta em completa fissura. Sem frescuras!
Encontro prazer na forma completa, repleta, latente.
Meretriz sem pudor,mulher no ponto, uva madura!
Sou quadro abstrato, me entrego no ato à paixão que aflora.
Sou enigma permanente, sem ponto final, sem continências,
Sou mulher tão somente, vivendo o momento, sorvendo as horas.
Sou pétala recolhida, sem forma, sem cor, completa em essência.
Exalo a esperança, transpiro vontades. Não me tenhas senhora.
Sou mulher insolúvel, nada volúvel. Vivo a vida em reticências...
sábado, 28 de junho de 2008
Amar! - Florbela Espanca
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais este e aquele, o outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar
Amar só por amar: aqui... além...
Mais este e aquele, o outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar
quarta-feira, 18 de junho de 2008
POETAR, SINÔNIMO DE LIBERDADE - ELEN VIANA
O que fizeram do poeta neste mundo globalizado ?
O poeta foi rotulado e designado a seguir
coerências e reticências impostas pela sociedade
que se diz,ser sinônimo de liberdade!
Temos liberdade no escrever e viver ?
Não !
Nossa liberdade fora robotizada
e inutilmente industrializada !
Querem nos obrigar a seguir um prospecto.
E se tomamos outro rumo certamente
saímos do prumo, e somos acusados
de transgressores e inovadores.
Mas o que é inovar ?
Não é criar ?
Então não somos transgressores.
Mas ilustres inventores.
O poeta tem alma, tem vida!
Embora muito sofrida.
Pelo estigma do passado, pelo vazio do presente
e saber que o futuro pode ser inexistente.
Com tudo isso Poeta que se presa vive!
Não se deixa limitar pois é livre!
Livre para amar, para poetar,
e gritar a este mundo tão imundo!
Ainda que seja colocado em cativeiro
Não há dinheiro que pague
A liberdade de expressão e emoção
Em ver seu poema conquistando nova geração.
Elen Viana
Publicado no Recanto das Letras em 05/05/2008
Código do texto: T976019
O poeta foi rotulado e designado a seguir
coerências e reticências impostas pela sociedade
que se diz,ser sinônimo de liberdade!
Temos liberdade no escrever e viver ?
Não !
Nossa liberdade fora robotizada
e inutilmente industrializada !
Querem nos obrigar a seguir um prospecto.
E se tomamos outro rumo certamente
saímos do prumo, e somos acusados
de transgressores e inovadores.
Mas o que é inovar ?
Não é criar ?
Então não somos transgressores.
Mas ilustres inventores.
O poeta tem alma, tem vida!
Embora muito sofrida.
Pelo estigma do passado, pelo vazio do presente
e saber que o futuro pode ser inexistente.
Com tudo isso Poeta que se presa vive!
Não se deixa limitar pois é livre!
Livre para amar, para poetar,
e gritar a este mundo tão imundo!
Ainda que seja colocado em cativeiro
Não há dinheiro que pague
A liberdade de expressão e emoção
Em ver seu poema conquistando nova geração.
Elen Viana
Publicado no Recanto das Letras em 05/05/2008
Código do texto: T976019
terça-feira, 17 de junho de 2008
O amor é nosso refém - Reinaldo Ribeiro
O amor vagava sobre os pavimentos do infinito;
Tentava achar morada, nesses dias em que lhe dão inexpressivo valor;
E quando viu em nosso olhar, o brilho rendido ao deslumbre mais bonito;
Ele nos viu enamorados, e de nós dois também se enamorou!
A nós se misturou, adquirindo essência e natureza do que somos;
Ora os passos nos ditou, noutras foi ele quem se fez refém;
Nos inspirou todas as cenas da fascinante paixão, que compomos;
Foi combustível para chegarmos até aqui, e será para irmos além!
O amor achou morada em nós, e adormeceu em nossos beijos;
Porque assim sonhou, com tudo que faria acontecer em nossa realidade;
Ele consolidou nossos paladares, e os alimentou de amplos desejos;
Fez nossos braços de muros, e nossos abraços de grades!
Amores são fáceis sentenças, proferidas em meio ao vento;
Mas aqui ele se fez intenso, e apresentou a face de sua solidez;
Depois que nos achou, ganhou morada o amor, e abandonou o relento;
Ninguém já viu e nem verá, o grande amor que a gente fez!!
Reinaldo Ribeiro
Publicado no Recanto das Letras em 17/06/2008
Código do texto: T1038176
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Tentava achar morada, nesses dias em que lhe dão inexpressivo valor;
E quando viu em nosso olhar, o brilho rendido ao deslumbre mais bonito;
Ele nos viu enamorados, e de nós dois também se enamorou!
A nós se misturou, adquirindo essência e natureza do que somos;
Ora os passos nos ditou, noutras foi ele quem se fez refém;
Nos inspirou todas as cenas da fascinante paixão, que compomos;
Foi combustível para chegarmos até aqui, e será para irmos além!
O amor achou morada em nós, e adormeceu em nossos beijos;
Porque assim sonhou, com tudo que faria acontecer em nossa realidade;
Ele consolidou nossos paladares, e os alimentou de amplos desejos;
Fez nossos braços de muros, e nossos abraços de grades!
Amores são fáceis sentenças, proferidas em meio ao vento;
Mas aqui ele se fez intenso, e apresentou a face de sua solidez;
Depois que nos achou, ganhou morada o amor, e abandonou o relento;
Ninguém já viu e nem verá, o grande amor que a gente fez!!
Reinaldo Ribeiro
Publicado no Recanto das Letras em 17/06/2008
Código do texto: T1038176
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segunda-feira, 16 de junho de 2008
Mundo de mundos - Meu poeta, "Reinado Ribeiro".
Vivemos num mundo repleto de outros mundos;
Onde as partes de um simples segundo, são eternas e múltiplas faces;
Mundo de contrastes humanos profundos;
Oriundos de suas revelações e disfarces!
Nesse mundo tem gente que não respeita a própria vida;
Gente desprovida, graças à ostentação de gente burguesa;
Plebeus com ego e alteza, gente digna de ojeriza;
Tristeza que não cicatriza, por culpa de gente sem nobreza!
Tem gente que em troca de trocados, vida de gente abrevia;
Gente que promete mundos de fantasia, e não honra a palavra;
Gente que trava o caminho do próximo, porque lhe beneficia;
Gente de caráter vazia, e ambição que claramente se flagra!
Nesse mundo moderno, gente primitiva usa laptop e veste terno;
É um mundo-inferno, com carência de céu urgente;
Mundo que tem gente cujo coração, é rigoroso inverno;
Digo e não erro: tem até gente que nem é gente!!
Reinaldo Ribeiro
Publicado no Recanto das Letras em 16/06/2008
Código do texto: T1036915
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
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Onde as partes de um simples segundo, são eternas e múltiplas faces;
Mundo de contrastes humanos profundos;
Oriundos de suas revelações e disfarces!
Nesse mundo tem gente que não respeita a própria vida;
Gente desprovida, graças à ostentação de gente burguesa;
Plebeus com ego e alteza, gente digna de ojeriza;
Tristeza que não cicatriza, por culpa de gente sem nobreza!
Tem gente que em troca de trocados, vida de gente abrevia;
Gente que promete mundos de fantasia, e não honra a palavra;
Gente que trava o caminho do próximo, porque lhe beneficia;
Gente de caráter vazia, e ambição que claramente se flagra!
Nesse mundo moderno, gente primitiva usa laptop e veste terno;
É um mundo-inferno, com carência de céu urgente;
Mundo que tem gente cujo coração, é rigoroso inverno;
Digo e não erro: tem até gente que nem é gente!!
Reinaldo Ribeiro
Publicado no Recanto das Letras em 16/06/2008
Código do texto: T1036915
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domingo, 15 de junho de 2008
Soneto para os olhos de Ivy...
Ela é linda, muito linda
Tem doce sorriso
E olhar mais belo ainda;
É o típico "olhar-paraíso"!
Ela é como um pássaro livre
Mas sem querer voar
Por que já está em um mundo lindo
Onde todos a sabem amar!
Tem tudo de lindo que a um homem possa encantar
Mas o que nela é impossível resistir
É o brilho do seu olhar!
Os olhos de Ivy são como o mar:
De belezas indescritíveis
Feitos somente pra se amar!
(Homenagem antecipada a minha doce e linda amiga, Ivy Oliveira, pelo seu aniversário que será no dia 28/06, a quem desejo no mínimo, a felicidade eterna!)
Tem doce sorriso
E olhar mais belo ainda;
É o típico "olhar-paraíso"!
Ela é como um pássaro livre
Mas sem querer voar
Por que já está em um mundo lindo
Onde todos a sabem amar!
Tem tudo de lindo que a um homem possa encantar
Mas o que nela é impossível resistir
É o brilho do seu olhar!
Os olhos de Ivy são como o mar:
De belezas indescritíveis
Feitos somente pra se amar!
(Homenagem antecipada a minha doce e linda amiga, Ivy Oliveira, pelo seu aniversário que será no dia 28/06, a quem desejo no mínimo, a felicidade eterna!)
Um soneto para Elen...
Tu és mulher menina
Tens um olhar tão lindo
Um jeito tão fascinante
E fica tão bem sorrindo
Tens um olhar tão lindo
Um jeito tão fascinante
E fica tão bem sorrindo
Tens um brilho intenso
E um poetar radiante
E nesse mundo imenso
Não fique de mim distante
E um poetar radiante
E nesse mundo imenso
Não fique de mim distante
És rosa tão perfumada
De beleza assim nunca vista
E veio ao mundo pra ser amada
A ti, Flor encantada
Desejo sincero amor
Em noites enluaradas
(Soneto em homenagem a poetisa Elen Viana, que me dedica especial carinho e por quem sou eternamente grata.)
Desejo sincero amor
Em noites enluaradas
(Soneto em homenagem a poetisa Elen Viana, que me dedica especial carinho e por quem sou eternamente grata.)
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