Sei que não é fácil ser poeta que abdica, das envaidecedoras admirações;
Que rejeita o chá aristocrático e burguês, do colegiado dos imortais;
Suster estilo próprio, e ser indiferente aos impostos padrões;
Emprestar a própria letra, para fustigar os opressores e maiorais!
Não me seduz a pompa dos confetes, nem a ovação das cênicas odisséias;
Eu decidi que a minha poesia, não se ouvirá pelos coretos exibicionistas;
Porque não me orgulharia, vê-la reduzida à audiência das telenovelas;
Simplesmente porque não sou poeta de produção mercantilista!
É evidente que sou extremamente grato a todas as pétalas nos meus encalços;
Mas eu prefiro a platéia que se forma no isolamento de minhas próprias inquietudes;
É sob a sombra de minha solidão, que recebo meus preferíveis aplausos;
Não tenho alma de insetos, que tudo fazem pra viver em torno das luzes!
Eu sou poeta nascido num chão desprezado, e não me negarei;
Assentado ao solo ressequido, declamando a exclusão que desde cedo conheci;
Se a fama me achar ou se me abraçar o anonimato, o fato é que às elites nunca servirei;
Já sou afortunado, tendo achado quem gostasse, dessas simplicidades que já escrevi!!
sábado, 19 de julho de 2008
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Soneto de fidelidade - Vinícius de Moraes
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Aprendi que se aprende errando... Alceu penha
Aprendi que se aprende errando.
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar não significa só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
Que quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada.
Que a natureza é a coisa mais bela na vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar não significa só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
Que quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada.
Que a natureza é a coisa mais bela na vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
SER... Sergio Valencia - O guardião
Foi ao relento que eu me deleitei
Suei todo o suor daquele dia
E foi na fantasia, que chorei
Chorei, porque não mais sorria
Olhando o luar, premeditei
Que a morte inevitável, estava ali
Mil corpos e em mil fadas...Eu pensei
Fadas, não sei, mas sei que os corpos...Vi
Deitei em meu silêncio e fui sonhar
Sonhei que era menino, e senti paz
E de repente, algo a me espreitar
Talvez aquela morte...Penso que jaz
E agora, o que me importa o mundo?
E o que dizer do meu destino audaz?
Recordações, e um sono tão profundo
Ou simplesmente Ser...Ou Ser, jamais
Suei todo o suor daquele dia
E foi na fantasia, que chorei
Chorei, porque não mais sorria
Olhando o luar, premeditei
Que a morte inevitável, estava ali
Mil corpos e em mil fadas...Eu pensei
Fadas, não sei, mas sei que os corpos...Vi
Deitei em meu silêncio e fui sonhar
Sonhei que era menino, e senti paz
E de repente, algo a me espreitar
Talvez aquela morte...Penso que jaz
E agora, o que me importa o mundo?
E o que dizer do meu destino audaz?
Recordações, e um sono tão profundo
Ou simplesmente Ser...Ou Ser, jamais
Assinar:
Postagens (Atom)